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@ Girino Vey!
2025-05-07 15:00:24
É bom lembrar que quem tem "um pouco mais" é também quem paga a maior parte dessa conta (exceto quem tem MUITO mais, esses daí não pagam nada). E acho também que jogo de azar, desde que não seja fraudado, é uma forma de redistribuição de renda eficiente: tira dos burros e entrega pros inteligentes. Sou contra loterias estatais, porque não enriquece os inteligentes, só empobrece os burros. Mas eu nunca vou ser contra uma pessoa jogar. pelo contrário.
Já sobre os benefícios, as discussão é mais profunda. Um benefício não seria necessário caso o estado não causasse distorções e externalidades na economia (e mesmo sem estado, a assimetria de informação também causa externalidades e distorções que precisam ser corrigidas, mas são de outro tipo). Mas dado que essas distorções causadas pelo estado afetam determinados indivíduos de forma mais intensa do que outros, acho importante que o estado reconheça sua responsabilidade nisso e faça o possível para corrigir. Nesse ponto eu defendo exatamente que existam auxílios que sejam universais e desvinculados, pare evitar a propagação de novas distorções. Se existe estado, a renda mínima universal é necessária para atenuar o próprio efeito do estado.