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@ Girino Vey!
2025-02-06 15:18:09
Aqui no DF, teve um ano em que um deputado tomou posse antes do prazo normal para evitar que seu processo por fraude eleitoral fosse julgado na justiça comum.
A fraude aconteceu assim: ele era dono de uma empresa de terceirização de serviços, fornecendo seguranças, recepcionistas, garçons, faxineiros e outros profissionais para órgãos públicos e grandes empresas. Ele obrigou seus mais de 20 mil funcionários a entregarem seus títulos de eleitor, além dos títulos de pelo menos dois familiares. Depois, registrou a seção eleitoral de cada um e organizou esses dados. O esquema era simples: cada seção precisava ter, no mínimo, o mesmo número de votos correspondentes aos títulos coletados. Se a conta não batesse, todos os funcionários daquela seção seriam demitidos.
Com isso, ele foi eleito com uma votação expressiva. Voto de cabresto sem precisar violar o sigilo do voto nem alterar as urnas.
Depois de tomar posse às pressas, o processo foi arquivado e, com o tempo, prescreveu, sem que houvesse qualquer punição.