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@ Old-fashioned way
2024-11-24 23:17:58
A Lei de Gresham explica por que o Bitcoin é visto como um "bom dinheiro" e sua relevância no contexto econômico global.
2. Bitcoin e a Lei de Gresham
O Bitcoin é um exemplo moderno da Lei de Gresham, mas funcionando de forma inversa em um ambiente onde não há obrigatoriedade de aceitação de moedas governamentais.
Bitcoin como "bom dinheiro":
Escassez e mineração: Bitcoin é escasso (máximo de 21 milhões) e sua criação exige esforço computacional significativo, semelhante à extração de ouro.
Proteção contra desvalorização: Ao contrário das moedas fiduciárias, que podem ser impressas sem limite, o Bitcoin tem regras rígidas que evitam inflação descontrolada.
Preferência pelo armazenamento: As pessoas preferem guardar Bitcoin como reserva de valor, em vez de gastá-lo, porque ele tende a valorizar com o tempo. Isso está alinhado com a Lei de Gresham: as pessoas gastam o "dinheiro ruim" (moedas fiduciárias inflacionárias) antes de gastar o "dinheiro bom" (Bitcoin).
4. Bitcoin e a Geopolítica Monetária
O dólar norte-americano mantém seu status de moeda de reserva global, dando aos EUA a capacidade de imprimir dinheiro que outros países precisam usar.
Assim como o ouro, o Bitcoin é visto como uma ameaça ao sistema fiduciário liderado pelo dólar. Ele representa um "dinheiro bom" que não pode ser desvalorizado por decisões políticas.
A Lei de Gresham explica por que o Bitcoin é raramente gasto, mas amplamente guardado como uma reserva de valor. A sua ascensão reflete a insatisfação global com moedas fiduciárias inflacionárias, e ele é visto como uma esperança para o futuro financeiro, ao oferecer um sistema monetário independente, transparente e limitado.
O Bitcoin, como exemplo de "bom dinheiro", tem o potencial de mudar o sistema econômico global, libertando-o de governos que abusam de sua capacidade de emitir moedas descontroladamente.