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
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2024-11-07 13:56:21
Tutorial feito por Grom mestre⚡poste original abaixo:
http://xh6liiypqffzwnu5734ucwps37tn2g6npthvugz3gdoqpikujju525yd.onion/240277/tutorial-criando-e-acessando-sua-conta-de-email-pela-i2p?show=240277#q240277
Bom dia/tarde/noite a todos os camaradas.
Seguindo a nossa série de tutoriais referentes a tecnologias essenciais para a segurança e o anonimato dos usuários, sendo as primeiras a openPGP e a I2P, lhes apresento mais uma opção para expandir os seus conhecimentos da DW.
Muitos devem conhecer os serviços de mail na onion como DNMX e mail2tor, mas e que tal um serviço de email pela I2P. Nesse tutorial eu vou mostrar a vocês como criar a sua primeira conta no hq.postman.i2p e a acessar essa conta.
É importante que vocês tenham lido a minha primeira série de tutoriais a respeito de como instalar, configurar e navegar pela I2P nostr:nevent1qqsyjcz2w0e6d6dcdeprhuuarw4aqkw730y542dzlwxwssneq3mwpaspz4mhxue69uhhyetvv9ujuerpd46hxtnfduhsygzt4r5x6tvh39kujvmu8egqdyvf84e3w4e0mq0ckswamfwcn5eduspsgqqqqqqsyp5vcq Esse tutorial é um pré-requisito para o seguinte e portanto recomendo que leia-os antes de prosseguir com o seguinte tutorial. O tutorial de Kleopatra nostr:nevent1qqs8h7vsn5j6qh35949sa60dms4fneussmv9jd76n24lsmtz24k0xlqzyp9636rd9ktcjmwfxd7ru5qxjxyn6uch2uhas8utg8wa5hvf6vk7gqcyqqqqqqgecq8f7 é complementar dado que é extremamente recomendado assinar e criptografar as mensagens que seguem por emails pela DW.
Sem mais delongas, vamos ao tutorial de fato.
## 1. Criando uma conta de email no hq.postman
Relembrando: Esse tutorial considera que você já tenha acesso à I2P.
Entre no seu navegador e acesse o endereço hq.postman.i2p. O roteador provavelmente já contém esse endereço no seu addressbook e não haverá a necessidade de inserir o endereço b32 completo.
Após entrar no site vá para a página '1 - Creating a mailbox'
https://image.nostr.build/d850379fe315d2abab71430949b06d3fa49366d91df4c9b00a4a8367d53fcca3.jpg
Nessa página, insira as credenciais de sua preferências nos campos do formulário abaixo. Lembre-se que o seu endereço de email aceita apenas letras e números. Clique em 'Proceed' depois que preencher todos os campos.
https://image.nostr.build/670dfda7264db393e48391f217e60a2eb87d85c2729360c8ef6fe0cf52508ab4.jpg
Uma página vai aparecer pedindo para confirmar as credenciais da sua nova conta. Se tudo estiver certo apenas clique em 'Confirm and Create Mailbox'. Se tudo ocorrer como conforme haverá uma confirmação de que a sua nova conta foi criada com sucesso. Após isso aguarde por volta de 5 minutos antes de tentar acessá-la, para que haja tempo suficiente para o servidor atualizar o banco de dados.
https://image.nostr.build/ec58fb826bffa60791fedfd9c89a25d592ac3d11645b270c936c60a7c59c067f.jpg
https://image.nostr.build/a2b7710d1e3cbb36431acb9055fd62937986b4da4b1a1bbb06d3f3cb1f544fd3.jpg
Pronto! Sua nova conta de email na I2P foi criada. Agora vamos para a próxima etapa: como acessar a sua conta via um cliente de email.
## 2. Configurando os túneis cliente de SMTP e POP3
O hq.postman não possui um cliente web que nos permite acessar a nossa conta pelo navegador. Para isso precisamos usar um cliente como Thunderbird e configurar os túneis cliente no I2Pd que serão necessários para o Thunderbird se comunicar com o servidor pela I2P.
Caso não tenha instalado o Thunderbird ainda, faça-o agora antes de prosseguir.
Vamos configurar os túneis cliente do servidor de email no nosso roteador. Para isso abra um terminal ou o seu gestor de arquivos e vá para a pasta de configuração de túneis do I2P. Em Linux esse diretório se localiza em /etc/i2pd/tunnels.d. Em Windows, essa pasta se localiza em C:\users\user\APPDATA\i2pd.
Na pasta tunnels.d crie dois arquivos: smtp.postman.conf e pop-postman.conf. Lembre-se que em Linux você precisa de permissões de root para escrever na pasta de configuração. Use o comando sudoedit <nome_do_arquivo> para isso.
Edite-os conforme as imagens a seguir:
Arquivo pop-postman.conf
https://image.nostr.build/7e03505c8bc3b632ca5db1f8eaefc6cecb4743cd2096d211dd90bbdc16fe2593.jpg
Arquivo smtp-postman.conf
https://image.nostr.build/2d06c021841dedd6000c9fc2a641ed519b3be3c6125000b188842cd0a5af3d16.jpg
Salve os arquivos e reinicie o serviço do I2Pd. Em Linux isso é feito pelo comando:
```
sudo systemctl restart i2pd
```
Entre no Webconsole do I2Pd pelo navegador (localhost:7070) e na seção I2P Tunnels, verifique se os túneis pop-postman e smtp-postman foram criados, caso contrário verifique se há algum erro nos arquivos e reinicie o serviço.
Com os túneis cliente criados, vamos agora configurar o Thunderbird
## 3. Configurando o Thunderbird para acessar a nossa conta
Abra o Thunderbird e clique em criar uma nova conta de email. Se você não tiver nenhum conta previamente presente nele você vai ser diretamente recebido pela janela de criação de conta a seguir.
https://image.nostr.build/e9509d7bd30623716ef9adcad76c1d465f5bc3d5840e0c35fe4faa85740f41b4.jpg
https://image.nostr.build/688b59b8352a17389902ec1e99d7484e310d7d287491b34f562b8cdd9dbe8a99.jpg
Coloque as suas credenciais, mas não clique ainda em Continuar. Clique antes em Configure Manually, já que precisamos configurar manualmente os servidores de SMTP e POP3 para, respectivamente, enviar e receber mensagens.
Preencha os campos como na imagem a seguir. Detalhe: Não coloque o seu endereço completo com o @mail.i2p, apenas o nome da sua conta.
https://image.nostr.build/4610b0315c0a3b741965d3d7c1e4aff6425a167297e323ba8490f4325f40cdcc.jpg
Clique em Re-test para verificar a integridade da conexão. Se tudo estiver certo uma mensagem irá aparecer avisando que as configurações do servidores estão corretas. Clique em Done assim que estiver pronto para prosseguir.
https://image.nostr.build/8a47bb292f94b0d9d474d4d4a134f8d73afb84ecf1d4c0a7eb6366d46bf3973a.jpg
A seguinte mensagem vai aparecer alertando que não estamos usando criptografia no envio das credenciais. Não há problema nenhum aqui, pois a I2P está garantindo toda a proteção e anonimato dos nossos dados, o que dispensa a necessidade de uso de TLS ou qualquer tecnologia similar nas camadas acima. Marque a opção 'I Understand the risks' e clique em 'Continue'
https://image.nostr.build/9c1bf585248773297d2cb1d9705c1be3bd815e2be85d4342227f1db2f13a9cc6.jpg
E por fim, se tudo ocorreu como devido sua conta será criada com sucesso e você agora será capaz de enviar e receber emails pela I2P usando essa conta.
https://image.nostr.build/8ba7f2c160453c9bfa172fa9a30b642a7ee9ae3eeb9b78b4dc24ce25aa2c7ecc.jpg
## 4. Observações e considerações finais
Como informado pelo próprio site do hq.postman, o domínio @mail.i2p serve apenas para emails enviados dentro da I2P. Emails enviados pela surface devem usar o domínio @i2pmai.org. É imprescindível que você saiba usar o PGP para assinar e criptografar as suas mensagens, dado que provavelmente as mensagens não são armazenadas de forma criptografada enquanto elas estão armazenadas no servidor. Como o protocolo POP3 delete as mensagens no imediato momento em que você as recebe, não há necessidade de fazer qualquer limpeza na sua conta de forma manual.
Por fim, espero que esse tutorial tenha sido útil para vocês. Que seu conhecimento tenha expandido ainda mais com as informações trazidas aqui. Até a próxima.
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@ 4ba8e86d:89d32de4
2024-10-29 12:30:05
## Tutorial feito por Grom Mestre⚡
Poste original Abaixo.
Part 1: http://xh6liiypqffzwnu5734ucwps37tn2g6npthvugz3gdoqpikujju525yd.onion/229987/tutorial-entendendo-e-usando-a-rede-i2p-introdu%C3%A7
Part 2: http://xh6liiypqffzwnu5734ucwps37tn2g6npthvugz3gdoqpikujju525yd.onion/230035/tutorial-instalando-e-configurando-o-roteador-i2p?show=230035#q230035
Part 3: http://xh6liiypqffzwnu5734ucwps37tn2g6npthvugz3gdoqpikujju525yd.onion/230113/tutorial-conectando-se-ao-xmpp-pela-i2p?show=230113#q230113
Boa tarde, camaradas do meu coeur!
Depois de muito tempo, e com o retorno da minha serotonina aos níveis basais, estou dando início a essa nova série de tutoriais. Espero que tirem muito proveito das informações passadas aqui para amplicarem o seu conhecimento da deepweb.
Esta postagem trará antes algumas considerações iniciais que podem ser úteis para quem possui pouco ou nenhum contato prévio com outras tecnologias ou tenha um entendimento torto a respeito da deepweb. Aconselho a estes que deem um boa lida antes de partirem para os tópicos do tutorial, mas saibam que ele não é um pré requisito para ele.
Dito isso, vamos prosseguir.
TÓPICOS:
Introdução
Instalando e configurando o roteador e o navegador
Conectando-se a serviços na I2P
Configurações avançadas
## 1. Introdução
### 1.1 Definindo a DeepWeb.
Muitos devem imaginar erroneamente que a deepweb se restrinja apenas à rede onion, mais precisamente aos seus hidden services, já que o Tor possui como uma das suas funções primárias proteger e burlar restrições governamentais e proteger o seus usuários através de métodos sofisticados de roteamento de pacotes e criptografia. Entretanto, ela é mais ampla do que se imagina dependendo da forma como a classificamos.
Os ditos "profissionais" usam uma definição extremamente vaga e imprecisa do que seria a deepweb e a sua verdadeira abrangência. Para isso, criei uma definição um pouco melhor para ela: redes comunitárias, sobrepostas, anônimas e criptografadas.
Vamos aos pontos individualmente:
> São Comunitárias, pois os pontos de roteamento de pacotes na rede (relays ou routers) muitas vezes são mantidos de forma voluntária por usuários comuns. Não é necessário nenhuma infraestrutura sofisticada para ser um contribuinte na rede, basta ter um computador com acesso à internet e conhecimentos básicos para fazer a configuração.
> São sobrepostas porque não estão acima ou abaixo da rede tradicional (diferente do que muitos imaginam). Os pacotes na DW trafegam entre os dados da surface e não em meios distintos (algo que não faz o menor sentido). Sabe aquele papo de camadas da DW ou aquela abobrinha da Mariana's Web? Então, tudo um monte de bosta derivado de Youtubers sensacionalistas iletrados em informática. Elitismo da minha parte? Quem sabe...
> São anônimas porque não é simples determinar a origem e o destino dos pacotes entre nodes intermediários dado a natureza do roteamento. Em geral, aos menos para a rede onion, há pelo menos 3 relays entre você e o servidor, sendo que esse número duplica para hidden services (3 seus e 3 do serviço). A imagem abaixo ilustra bemocoteamento dos pacotes na onio.
https://image.nostr.build/aea96f41d356157512f26b479ea8db5bce8693dd642f2bce0258d8e4b0dac053.jpg
> Por fim, são criptografadas porque as conexões são fortemente protegidas por algoritmos sofisticados de criptografia. Além de não sabermos a origem dos dados, sequer podemos saber com facilidade o conteúdo dessas mensagens mesmo que os protocolos das camadas superiores (HTTP, HTTPS, FTP) sejam inseguros, dado que a criptografia da própria rede já as protege. Por isso é tão comum que sites da DW não usem HTTPS, pois as autoridades de certificados não os assinam para domínios da onion e certificados autoassinados vão disparar avisos no navegador.
A imagem abaixo ilustra bem como é o roteamento onion usado pelo Tor. Perceba que o contéudo da mensagem está enrolado em 3 camadas de criptografia (como a de uma cebola), de modo que para revelar o contéudo original seria preciso quebrar, no pior dos casos, 3 camadas. Como mencionado antes, o método usado para isso é a criptografia assimétrica, muito similar ao PGP, porém com a sua própria implementação.
https://image.nostr.build/7bfaaf29211c11b82049ef8425abb67738d085c41558e9339ec13cf49ea5b548.jpg
Observação: Por mais que dentro da rede o encapsulamento proteja as mensagens internamente, entenda muito bem que isso não se aplica a sites da surface acessados pela onion. Ao desempacotar a última camada, a mensagem original é completamente exposta no exit node. Se ela não estiver protegida por uma camada adicional como TLS, seus pacotes estarão completamente expostos, algo que representa um sério risco de segurança.
As redes que caem em ao menos três dessas definições (anonimato, sobreposição e criptografia) podem ser classificadas como deepwebs. Podemos citar:
• Lokinet
• Zeronet
• Freenet
• I2P
• Tor
• Gnunet
Porém, há alguns casos interessantes que não caem diretamente nessa regra .
A Yggdrasil ( https://yggdrasil-network.github.io/ ), uma rede de topologia mesh com foco em escalabilidade e eficiência de roteamento, possui três dessas características: comunitária, sobreposta e segura. Entretanto, os nodes não são anônimos e muitas vezes podem estar desprotegidos, já que se conectar à Yggdrasil é que equivalente a ligar o seu computador diretamente na rede sem a presença de um NAT/CGNAT, correndo o risco de expor portas de serviços da sua máquina caso elas não estejam protegidas por um firewall. A Yggdrasil na prática é exposta como um dispositivo de camada 3 (tipo um VPN), mas diferente de um, apenas endereços IPv6 dentro de uma faixa bem específica de IP são roteados por ela, o que permite que ela coexista com outros dispositivos sem haver conflitos de roteamento.
Há quem argumente que a Yggdrasil é uma deepweb dado a sua sobreposição em relação à surface; outros podem argumentar que dado a falta de anonimato ela não se enquadraria nessa categoria. Independentemente disso é uma tecnologia muito interessante com ampla gama de aplicações, como encapsular tráfego de outras redes, como a I2P, e melhorar a eficiência de roteamento.
Por fim, vamos desmitificar alguns mitos da DeepWeb muito difundidos.
Não existem camadas da DW. Os pacotes da DW são sobrepostos e navegam juntos aos pacotes da surface.
DeepWeb e DarkWeb não são coisas diferentes. São termos genéricos para a mesma coisa.
DarkWeb não é o seu provedor de e-mail ou serviço de banco. Se eles não se enquadram nas categorias de um deepweb, então estão na surface.
Você não é irrastreável na DW. Adversários motivados podem foder com você com facilidade (leia a respeito de ataques de Timing, correlação e fingerprinting).
Mesmo que não seja possível ver o conteúdo de uma mensagem pela deepweb, é possível ao menos saber que você a acessou. ISPs podem ver esse tipo de tráfego como suspeito.
Você não é um hacker só porque instalou o TorBrowser, mas pode ser considerado um se expor o IP de um hidden service.
## Instalando e configurando o roteador I2P
Segue agora a seção 2 do tutorial do I2P. Mas antes apenas queria falar um pouco do projeto I2P. Apesar do foco do tutorial não ser para tratar da sua história, gostaria ao menos de fazer uma breve introdução sobre ela.
O projeto I2P (Invisible Internet Protocol) é uma rede P2P descentalizada, anônima e segura para estabelecer a comunicação entre os usuários e serviços. Na I2P é possível usar serviços como mensageiros IRC, XMPP, web services, e-mail e até mesmo torrents. A I2P nasceu de um fork da Freenet no ano de 2003, porém possui diferenças drásticas em relação a ela.
Há similaridades entre a I2P e o Tor, porém vale destacar algumas de suas vantagens. Sendo elas:
• Garlic routing ( https://geti2p.net/en/docs/how/garlic-routing )
• Modelo P2P
• Todos os participantes da rede contribuem para ela
• Fechado na rede - não é possível acessar a surface através da I2P
• Otimizado para hidden services
Apesar disso, vale lembrar que o projeto é pequeno, desenvolvido por menos voluntários se comparado ao Tor e possui menos movimentação e financiamento para o seu desenvolvimento. Além disso, o Tor é um projeto muito mais maduro e bem documentado, algo que atrai mais usuários e desenvolvedores e torna a tarefa de encontrar e corrigir bugs mais fácil de ser realizada.
Esses são pontos importantes que devemos levar em conta ao escolher a tecnologia para as nossas necessidades. Nem sempre há tecnologias ruins, as vezes apenas as empregamos as ferramentas erradas na resolução de certos problemas.
Referências:
• https://geti2p.net/en/comparison/tor
• https://geti2p.net/en/docs/how/garlic-routing
• https://geti2p.net/en/about/intro
• https://i2pd.readthedocs.io/en/latest/
### 2. Instalando e configurando o roteador
Antes da criação do I2PBrowserBundle ( https://github.com/PurpleI2P/i2pdbrowser/releases/tag/1.3.3 ) , a única forma de se conectar à I2P era pela configuração manual de proxy no navegador. Muita gente ou não sabe ou tem MUUUUUITA preguiça de fazer isso e ficam resistentes de entrar na I2P dada essa restrição.
Como eu quero ser um bom tutor eu farei do jeito mais "difícil", pois tanto eu desejo que vocês aprendam as nuances do processo como eu sei que vocês são inteligentes o suficiente para fazer isso.
### 2.1 Instalação do router
Atualmente nós temos duas implementações do I2P: Uma em Java e outra em C++ (i2pd). Usaremos nesse tutorial a versão em C++ dado o seu baixo uso de recursos e facilidade de instalação.
O I2Pd está disponível para Windows, Linux, MacOS e Android e possui binários pré-compilados nas releases ( https://github.com/PurpleI2P/i2pd/releases/tag/2.50.2 ) do projeto no Github. Usuários de Linux podem instalá-lo através do respectivo gerenciador de pacotes da sua distribuição, porém algumas distros não oferecem o pacote diretamente nos reposítórios oficiais, necessitando do uso de PPAs (Ubuntu), COPR (Fedora/RHEL) e afins. Vocês podem conferir as instruções oficiais para cada sistema nessa página ( https://i2pd.readthedocs.io/en/latest/user-guide/install/ ).
Apesar desse tutorial ser voltado a usuários de desktop, o I2Pd também está disponível na loja do F-droid. Infelizmente poucos navegadores em Android permitem a configuração de proxies, porém na seção de Serviços na I2P eu tratarei brevemente de como se conectar a servidores de XMPP usando o ConversationI2P.
Para usuários de Windows, segue abaixo os binários para instalação.
• Versão 32bits ( https://github.com/PurpleI2P/i2pd/releases/download/2.50.2/i2pd_2.50.2_win32_mingw.zip )
• Versão 64bits ( https://github.com/PurpleI2P/i2pd/releases/download/2.50.2/i2pd_2.50.2_win64_mingw.zip )
• Versão para Windows XP (pois é, kk) ( https://github.com/PurpleI2P/i2pd/releases/download/2.50.2/i2pd_2.50.2_winxp_mingw.zip )
A instalação é simples e direta. Após ela apenas abram o I2Pd para que o router inicie a operação de busca e conexão com os peers. Para usuários de Linux, vocês precisam ativar o serviços através do comando 'sudo systemctl start i2pd'. Se vocês desejam que o I2Pd inicie junto com o sistema usem o comando 'sudo systemctl enable --now i2pd'.
Se tudo estiver funcionando corretamente, vocês serão capazes de abrir o webconsole do I2Pd no navegador através do endereço: 127.0.0.1:7070.
https://image.nostr.build/ab205ae1071a2b705279e5ce2d6e912d8d11cc7d6dd0dc8a26b76724a27bd94b.jpg
https://image.nostr.build/fa17e14600737ccfc92a415cec2fbfba226b950b2b97af7475927ae65abdbe11.jpg
### 2.2 Instalação e configuração do navegador
Apesar de qualquer navegador ser capaz de usar a I2P não é recomendado que usem qualquer um, especialmente o navegador que você usam no seu dia-a-dia. Recomendo que usem um navegador próprio para usar na I2P ou isolem suas atividades em um perfil separado.
Em navegadores baseado no Firefox isso é relativamente simples, bastando adicionar a opção '--profile' e o caminho do perfil que vocês desejam usar. Nesse tutorial eu vou mostrar como criar um perfil novo no Librewolf e configurar no lançador para iniciar o perfil e abrir em uma janela anônima. Essas instruções são análogas para todos os sistemas, excetuando aquelas configurações mais exóticas.
### 2.2.1 Escolhendo o navegador
Como citado, usarei o Librewolf como exemplo. Vocês podem baixar o instalador direto do site ou usar o gerenciador de pacotes do seu sistema no caso de Linux. Como é uma tarefa trivial eu não vou detalhar esse processo, pois todas as instruções estão em detalhes no site do navegador ( https://librewolf.net/installation/ )
### 2.2.2 Criando um perfil e configurando o lançador
Abram o navegador e digitem 'about:profiles' na barra de endereço. Criem um novo perfil clicando em 'Create New Profile'
https://image.nostr.build/fa17e14600737ccfc92a415cec2fbfba226b950b2b97af7475927ae65abdbe11.jpg
Coloquem um nome no seu perfil e cliquem em Finalizar
https://image.nostr.build/62059e375000940f11b27ae77b9ec011f9baadbb5a84afc910d41841ce73e82d.jpg
Perfis novos recém criados são iniciados por padrão. Se você deseja usar outro perfil por padrão deve mudar isso na seção 'about:profiles' do navegador.
Agora vamos configurar o lançador do LibreWolf para iniciar o perfil do i2p e em uma janela anônima. Usarei o XFCE como referência para essa tarefa, mas saibam que o processo é análogo em sistemas como Windows ou DEs como KDE. Se quiserem também podem lançar via terminal através do comando 'librewolf --profile caminho_do_perfil --private-window'.
Cliquem com o botão direito no ícone do Librewolf e abram as propriedades do atalho.
Na guia lançador, no campo Comando, adicionem no final a opção '--private-window' e a opção '--profile caminho_do_perfil'. O caminho do perfil é aquele mostrado na seção 'about:profiles' do Librewolf.
https://image.nostr.build/a7d6515d7825cb3bdcb681ecf71a97318dccba81eea7cc87fc5377ecc06065ee.jpg
2.2.3 Configurando o proxy
Com o lançador configurado, abra o navegador nesse perfil. Vamos configurar o proxy para se conectar ao I2P agora.
Abra as configurações digitando 'about:preferences' na barra de endereço. Na seção 'Geral' abra as configurações de rede (Network Settings)
https://image.nostr.build/f37157bebf15ada616914f403e756cf9fcee4c9aaaa353196c9cc754ca4d7bc5.jpg
Configure o seu proxy como na figura abaixo.
https://image.nostr.build/41ebd05255a8129d21011518d400689308d9c0320408967003bf296771e0b96f.jpg
Fecha as configurações. Se o seu proxy foi configurado corretamente tente abrir algum desses eepsites.
• http://identiguy.i2p
• http://notbob.i2p
• http://reg.i2p
Se tudo ocorreu como conforme, a página será carregada.
https://image.nostr.build/ce29ae44743f06cfed591f082208c9612c59b3429ab46d90db48131b3bc3e99d.jpg
OBSERVAÇÃO: A busca pelos peers é um pouco demorada, levando de 2 a 5 minutos para que um número mínimo necessário de peers sejam encontrados para estabelecer uma conexão estável. Você pode ver a lista de inbound e outbound tunnels na seção Tunnels do WebConsole (localhost:7070)
https://image.nostr.build/285a0d765eaf5f33409f975cd720d0efa68ecc40a9da20bfd9cde0cd1f59a7b6.jpg
IMPORTANTE: Apesar do Librewolf possuir defaults seguros, eu recomendo que vocês instalem as seguintes extensões para aumentar ainda mais a sua proteção.
• noScript
• JShelter
Lembrem-se que vocês precisam desativar o proxy para acessar a clearnet. Depois disso reativem-no nas configurações.
Outro detalhe: Se vocês tentarem digitar um endereço .i2p na barra de endereços do navegador sem especificar o protocolo (http), ao invés do Librewolf ir ao endereço ele vai realizar uma pesquisa. Para corrigir esse problema, vocês precisam adicionar a seguinte configuração do tipo boolean em 'about:config' como mostrado na imagem.
https://image.nostr.build/4518ab817b131f7efe542b2d919b926099dce29a7b59bdd3c788caf53dbd071e.jpg
Reiniciem o navegador e testem. Se tudo deu certo vocês não precisam especificar o protocolo ao digitar um endereço .i2p, bastando apenas digitar o endereço simplificado.
Por fim, terminamos essa parte do tutorial. Na próximo parte trataremos de como podemos nos conectar a serviços hospedados na I2P como XMPP
## [TUTORIAL] Conectando-se ao XMPP pela I2P
Essa é a terceira parte da série de tutoriais. Agora vamos tratar de algumas operações na rede, sendo uma delas conectando-se a um servidor de XMPP na I2P.
Não se esqueça de ligar o router e manter ele ligado por alguns minutos antes de iniciar essas operações. O router demora um pouco para encontrar os peers e estabelecer uma conexão estável.
### 3.1 Escolhendo o cliente XMPP
Existem diversos clientes XMPP capazes de se conectar usando um proxy. Um dos melhores é o Gajim, um cliente escrito em Python com diversas funcionalidades como criptografia OMEMO e PGP, workspaces separados, extensibilidade via plugins e uma interface bonita e organizada.
Assim como ocorreu com o router, o Gajim está disponível por padrão na maioria das distros Linux. Use o seu gerenciador de pacotes para instala-lo. Em Windows você pode baixar o Gajim através desse link ( https://gajim.org/download/ )
### 3.2 Criando uma conta
Vamos primeiro criar uma conta no servidor. No nosso exemplo usarei o servidor oficial do projeto i2pd, o xmpp.ilita.i2p. Há diversos outros servidores XMPP no diretório de links notbob.i2p caso queiram explorar mais.
Para criar uma conta, siga os passos abaixo:
Abra o Gajim. Na barra de tarefas vá em Contas -> Adicionar Conta. Na nova janela que aparecer, clique em Adicionar Conta
https://image.nostr.build/01413e7c6d00c238420e3b0c769dd8d7f7d6522754d2135d3e98a22944f79a27.jpg
https://image.nostr.build/9f015861f33990871d96f03d5ec78036a65e3ad9f8ff6a38da18c5b27d31f6d5.jpg
Na janela de adicionar contas, clique diretamente em Inscrever-se. Não precisa colocar as suas credencias como mostra a imagem (falha minha, ksksk)
https://nostrcheck.me/media/c8411a22946e97467e0ee197ef7a0205ba05f2c67bde092041481ccc2cbbc66d/81938c8d278ce0562c2240341e203f3b70f51ee2db06ceb453f8a178df37fa84.webp
Digite o nome do servidor no campo abaixo. Não esqueça de marcar a opção 'Configurações Avançadas' antes de clicar em Inscrever-se
https://image.nostr.build/5ee4305a6a23e5c064446b0ce7a4cbc7e790c1ba237bd2495d0237b86a4df07f.jpg
Vamos adicionar um novo proxy para essa conta. Para isso clique no botão 'Gerenciar proxies', ao lado do campo Proxy nas Configurações Avançadas
https://image.nostr.build/daceb5436def55401d3974ce48d85771e5ebcec4e3f90eb1001df4609112ec12.jpg
Adicione um novo proxy clicando no sinal de '+' abaixo da lista de proxies. Preencha os campos de acordo com a imagem abaixo e em seguida feche a janela.
https://image.nostr.build/140b34c4e46e9295c073311d483d206201d9339a75f613fe4e829c14f3257bfe.jpg
https://image.nostr.build/d365a63d81a14d763bffceb50b30eb53d81959623f8fe812175358a41b1fba53.jpg
No campo de Proxy, selecione o proxy I2P. Preencha o restante dos campos de acordo com a imagem abaixo. Em seguida clique em 'Inscrever-se'.
https://image.nostr.build/d06c11d9c6d19728bf5a58af2dd3e14d8ca0021456da09792a345ac0bfc90ad0.jpg
Nesse momento uma mensagem pode aparecer pedindo para abrir uma exceção para o certificado TLS. Isso acontece porque trata-se de um certificado autoassinado que não foi validado por uma autoridade oficial. Apenas abra a exceção e prossiga (não há imagem para isso porque eu já abri essa exceção no meu cliente).
Uma nova janela vai aparecer solicitando-lhe para inserir as suas credenciais. Tome cuidado aqui, pois não é para inserir o nome completo com o domínio, apenas o seu nome de usuário (ex: descartavel).
https://image.nostr.build/dde2a6736bd00080fbeeb8076754e226971a412710b370d5559f7f4d5414f8b3.jpg
Se tudo der certo, uma nova janela vai aparecer confirmando a sua inscrição. Coloque um nome e uma cor para a sua conta e clique em Conectar para concluir o processo.
https://image.nostr.build/74934d3f1f3f4232eacee8e78e707936227f816c50ac6b52da5c81ec17557e69.jpg
Para finalizar, nos detalhes da sua conta, modifique as suas configurações de privacidade para diminuir o fingerprint. Na seção de 'Privacidade', desligue as seguintes opções:
• Tempo ocioso
• Hora de Sistema Local
• Sistema Operacional
• Reprodução de Mídia
https://image.nostr.build/d2ed5852a104c770b50c7b053d518d8af0b6289ced6b3ad4187492208c7ca649.jpg
### 3.3 Procurando por salas de bate-papo públicas
Após criar a sua nova conta, vamos descobrir alguns serviços que o servidor oferece. Para isso, vá para Contas -> Descobrir serviços
https://image.nostr.build/54928d1dd0e48365858b24c72097a9fabf677794e13f329fc0568211eefbe559.jpg
Na seção 'Bate-papo em Grupo', selecione Chatrooms e clique em 'Navegar'. Ao fazer isso uma lista de chatroom públicos presentes no servidor vai aparecer. Fique a vontade para explorar, porém saiba que alguns servidores são moderados e não te permitem mandar mensagens sem sua conta ser aprovada pelo moderador (familiar?).
https://image.nostr.build/1936bef51d58a1f6cfdf8bf8d84bfa64adc2a09b9c0fb1623b93a327f0b8cdd8.jpg
https://image.nostr.build/89e8013b1cea1df0f80f6833bd6771c33101f404b0099b2d7330a5e57607baff.jpg
### 3.4 Adicionando contatos
Para adicionar contatos à sua lista, clique no símbolo de '+' ao lado do campo de pesquisa e selecione 'Add Contact'.
https://image.nostr.build/d3cadea27591355f674fba93765c3815282d112b2e80a592bb77a442c13dd4f4.jpg
Coloque o endereço completo da conta que você deseja adicionar. Usarei a minha conta oficial nesse exemplo. Você tem a opção de anexar uma mensagem qualquer antes de enviar o convite. Clique em 'Adicionar Contato' para prosseguir.
https://image.nostr.build/ff95b7aec2377c58d4253c5b7b3aabf141a92dd5f3e97f6e1f01ecb32a215d38.jpg
https://image.nostr.build/6562e680e28c321ebbd009b5ade513f8a279aea33bc16aa9fb251f3507eb04af.jpg
Se tudo ocorrer normalmente, o novo contato vai aparecer na sua lista. Dê dois-cliques na conta para abrir o chat. Não se esqueça de ativar a criptografia OMEMO antes de enviar qualquer mensagem. Agora você está pronto para conversar de forma segura :)
https://image.nostr.build/ef7f783a311ad0f68a5408137f75dc2bc6c38f6e9656dc0d68d3267f5012f658.jpg
E com isso terminamos a terceira parte da série de tutoriais.
## [TUTORIAL] Criando e conectando-se a um servidor XMPP na I2P e clearnet.
Como configurar o seu próprio servidor XMPP. https://youtube.com/watch?v=Ot_EmQ8xdJwy
Criando contas e conectando clientes Pidgin http://i2pd.readthedocs.io/en/latest/tutorials/xmpp/#creating-accounts-and-connecting-clients
BONUS: Conectando-se facilmente à I2P.
https://youtube.com/watch?v=wGIh5tQcw68
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
@ 8d34bd24:414be32b
2024-10-27 22:30:18
NOTE: *This article has some details that are specific to America, but the overall principles are applicable to all, and I believe it will be useful for all Christians.*
When it comes to things like voting, Christians tend to err to one of two extremes and seem to find difficulty finding the right balance as defined by God. Some Christians refuse to vote or get involved with politics at all. They don’t want to dirty themselves with politics. They know that their true home is heaven, so they don’t seem to care much for the nations they live in. On the other hand, some Christians are so focused on politics fixing everything and creating heaven on earth that they can become idolatrous lifting up politicians as a kind of savior.
In this article, I’m going to address both extremes, using the Bible, and hopefully help you find a Biblical balance.
## Seek the Welfare of the City Where I Have Sent You
As Christians we are just passing through our time on earth. Our true, eternal home, our true citizenship, is in heaven. That doesn’t mean that we shouldn’t care what happens on earth. We shouldn’t be like the old saying, “some Christians are so heavenly minded that they aren’t any earthly good.” I think Christians should organize our time here on earth kind of like the Israelites were commanded to live during their 70 year exile in Babylon and Persia.
> Now these are the words of the letter which Jeremiah the prophet sent from Jerusalem to the rest of the elders of the exile, the priests, the prophets and all the people whom Nebuchadnezzar had taken into exile from Jerusalem to Babylon. (Jeremiah 29:1)
What did God say to the Israelites about how they should live their life in Babylon?
> “Thus says the Lord of hosts, the God of Israel, to all the exiles whom I have sent into exile from Jerusalem to Babylon, ‘Build houses and live in them; and plant gardens and eat their produce. Take wives and become the fathers of sons and daughters, and take wives for your sons and give your daughters to husbands, that they may bear sons and daughters; and multiply there and do not decrease. **Seek the welfare of the city where I have sent you into exile, and pray to the Lord on its behalf; for in its welfare you will have welfare**.’ (Jeremiah 29:4-7) {emphasis mine}
Could we likewise say the same to Christians during their time on earth? “Build houses and live in them; and plant gardens and eat their produce. Take wives and become the fathers of sons and daughters, and take wives for your sons and give your daughters to husbands, that they may bear sons and daughters; and multiply there and do not decrease. Seek the welfare of the city, state, or nation where I have sent you to live for a short while, and pray to the Lord on its behalf; for in its welfare you will have welfare.”
God expects us to live fruitful lives, to marry, to have many children (multiply), and to raise them up to do the same. He also wants us to seek the welfare of the city, state, and nation where God has put us. In a city, state, or nation with democratic elections, the best way to seek its welfare is to vote for honest candidates who support godly principles. We rightly understand that in our ungodly world there are no perfect candidates. It can even be hard to find mostly honest and mostly godly candidates, but we should seek to elect the best that is available. Why are we told to do this? We are told that “*for in its welfare you will have welfare*.” When we fail to vote, to teach our kids or support good schools, to live productive lives, and to generally live Godly lives, we WILL see the decline of our cities, states, and nations. We will pay the price.
We are seeing exactly that decline because Christians have pulled out (and were pushed out) of the positions that influence the culture. We don’t have enough godly teachers, journalists, professors, advisors, economists, and politicians. We have given up the culture to those who oppose God, His people, and His commands.
We are paying the price for withdrawing into the safety of our churches and leaving the world to the wolves.
## Political Religion
Of course we also have an opposite extreme. We have some Christians that are too focused on politics and power. They spend all of their time and energy on political endeavors and very little, to none, on sharing the Gospel and being a godly example. Many act like they think a political candidate is going to save them from the culture, the media, the bureaucracy, or the government. They forget that there is only one Savior — the Lord Jesus Christ. They forget that God said things will get worse before they get better. They make idols out of politicians and religions out of political parties.
> No servant can serve two masters; for either he will hate the one and love the other, or else he will be devoted to one and despise the other. You cannot serve God and wealth.” (Luke 16:13)
Although this verse is specifically talking about being obsessed with wealth, it is applicable to anything that takes our focus, attention, and especially our worship away from God.
When a person spends all of their time serving one candidate or party and little to no time serving God, they have chosen to serve another god and are guilty, even if inadvertently and unintentionally.
> You shall have no other gods before Me.
>
> You shall not make for yourself an idol, or any likeness of what is in heaven above or on the earth beneath or in the water under the earth. You shall not worship them or serve them; for I, the Lord your God, am a jealous God, visiting the iniquity of the fathers on the children, on the third and the fourth generations of those who hate Me, but showing lovingkindness to thousands, to those who love Me and keep My commandments. (Exodus 20:3-6)
When we look to a politician to save us from anything, we are making him/her a god before us. When we give our all to a political party, we are taking our heart away from God and giving it to an alternate religion.
We may not think that we make idols in our modern world. It is true that we don’t usually carve them out of wood or mold them out of gold, but we have just as many idols as the Israelites did. They just look different.
I hope you will seriously consider this next point because it may be very unpopular with many of my readers. There are lots of Christians that will throw as big, if not a bigger, fit at the desecration of the American flag than over the Bible. Nobody seems to fight to retain the pledge of allegiance more than a majority of Christians. I’d argue that the American flag has become a modern day idol and the “Pledge of Allegiance” has become a religious mantra repeated to the god of government. Look at the words of the pledge:
*I pledge allegiance to the Flag of the United States of America,\
and to the Republic for which it stands,\
one Nation under God,\
indivisible, with liberty and justice for all.*
I think the inclusion of the phrase “one Nation under God” makes Christians feel OK about this pledge originally invented by a socialist whose brother sold American flags. The important part, which is why I can’t say the pledge anymore, are the words, “I pledge allegiance to the Flag of the United States of America, and to the Republic for which it stands.” I really appreciate the principles America was founded upon, but as a Christian, I can only pledge allegiance to God. My allegiance isn’t to a flag (an idol) or the government (a god). I refuse to go through a religious ritual that includes particular stances, reciting special words, and showing undue respect. We cannot “*serve two masters*.” As Christians our master should be Christ alone. Anything that becomes more important than, or even equal to, the importance of God in our lives is idolatry. We need to get our priorities right.
## In the World, but Not of the World
As we live our lives here on earth, we need to remember our God ordained purpose and our true allegiance to God. We need to remember our citizenship[1](https://trustjesus.substack.com/p/should-christians-vote#footnote-1-150236181) and family are in heaven, not here on earth.
We want to have a positive influence on our culture, including working in influential positions and voting, but we should be most focused on personal evangelism and sharing the truth of the Bible. The best way to make a difference in our culture is to change hearts and minds through the Gospel of Jesus Christ.
> But now I come to You; and these things I speak in the world so that they may have My joy made full in themselves. **I have given them Your word; and the world has hated them, because they are not of the world**, even as I am not of the world. I do not ask You to take them out of the world, but to keep them from the evil one. **They are not of the world, even as I am not of the world**. Sanctify them in the truth; **Your word is truth**. (John 17:13-17) {emphasis mine}
Although we want to be a light in the world, we have been warned that doing so will make us not fit in. It will cause many non-Christians (and maybe a few Christians whose priorities are not right) to hate us. No matter the consequences, we need to stand on the truth of the Word of God.
Too often, because we are living with those who are of this world, we start to look and act a lot like those of the world instead of looking and acting like our Savior.
> **Do not love the world nor the things in the world**. If anyone loves the world, the love of the Father is not in him. For all that is in the world, the lust of the flesh and the lust of the eyes and the boastful pride of life, is not from the Father, but is from the world. **The world is passing away**, and also its lusts; but **the one who does the will of God lives forever**. (1 John 2:15-17) {emphasis mine}
The fact that we should not love the things of the world or take on the character of things of the world is true in every part of our lives, but since we are talking here about politics, let us discuss the way many Christians talk politics.
Many Christians talk about politics in the same manner as non-Christians — cursing, name calling, insulting, and doing whatever it takes to win, no matter whether it is moral or not. I know the “other side” cheats, lies, name-calls, etc., but we should not stoop to their level. Nobody ever won another to their point of view by cursing or name calling. There are ways to point our their errors, and even how horrific some of the things pushed are, without going so low. Jesus didn’t hold back from speaking the truth. He didn’t hesitate to point out error, but was never crude about it. We should be the same. We should shine a light in such a way that those around us see such a difference that they say something similar to what was said about the apostles:
> Now as they observed the confidence of Peter and John and understood that they were uneducated and untrained men, they were amazed, and began to recognize them as having been with Jesus. (Acts 4:13)
There should be something about our words, actions, and demeanor that amazes our opponents causing them to recognize us “*as having been with Jesus*.”
I hope this post has been helpful, truthful, and not too offensive. In so many areas it is hard to find that perfect balance and to not allow ourselves to be pulled to either extreme to the detriment of our witness and our relationship to God.
> Give no offense either to Jews or to Greeks or to the church of God; just as I also please all men in all things, not seeking my own profit but the profit of the many, **so that they may be saved**. (1 Corinthians 10:32-33) {emphasis mine}
Trust Jesus.\
\
your sister in Christ,
Christy
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
@ 4ba8e86d:89d32de4
2024-10-26 14:14:01
I2P é uma rede anônima, oferecendo uma camada simples que aplicativos sensíveis à identidade podem usar para se comunicar com segurança. Todos os dados são agrupados com várias camadas de criptografia e a rede é distribuída e dinâmica, sem partes confiáveis.
O Invisible Internet Project começou em 2002. A visão do projeto, conforme descrito em uma entrevista com Lance James, era que a rede I2P "oferecesse total anonimato, privacidade e segurança no mais alto nível possível. Internet descentralizada e ponto a ponto significa não se preocupe mais com seu ISP controlando seu tráfego. Isso permitirá que (as pessoas) realizem atividades contínuas e mudem a maneira como vemos a segurança e até a Internet, utilizando criptografia de chave pública, esteganografia de IP e autenticação de mensagens. A Internet que deveria ter sido, será em breve." Desde então, o I2P evoluiu para especificar e implementar um conjunto completo de protocolos de rede capazes de fornecer um alto nível de privacidade, segurança e autenticação para uma variedade de aplicativos.
A rede I2P.
A rede I2P é uma rede de sobreposição ponto a ponto totalmente criptografada. Um observador não pode ver o conteúdo, origem ou destino de uma mensagem. Ninguém pode ver de onde vem o tráfego, para onde está indo ou qual é o conteúdo. Além disso, os transportes I2P oferecem resistência ao reconhecimento e bloqueio por parte dos censores. Como a rede depende de pares para rotear o tráfego, o bloqueio baseado em localização é um desafio que cresce com a rede. Cada roteador na rede participa de tornar a rede anônima. Exceto nos casos em que seria inseguro, todos participam do envio e recebimento do tráfego de rede.
Como funciona o I2P?
O I2P usa criptografia para obter uma variedade de propriedades para os túneis que constrói e as comunicações que transporta. Os túneis I2P usam transportes, NTCP2 e SSU2, para ocultar o tráfego que está sendo transportado por eles. As conexões são criptografadas de roteador para roteador e de cliente para cliente (ponta a ponta). Forward-secrecy é fornecido para todas as conexões. Como o I2P é endereçado criptograficamente, os endereços de rede I2P são auto-autenticados e pertencem apenas ao usuário que os gerou.
A rede é composta por pares ("roteadores") e túneis virtuais unidirecionais de entrada e saída. Os roteadores se comunicam entre si usando protocolos construídos em mecanismos de transporte existentes (TCP, UDP), passando mensagens. As aplicações cliente possuem seu próprio identificador criptográfico ("Destino") que permite enviar e receber mensagens. Esses clientes podem se conectar a qualquer roteador e autorizar a alocação temporária ("lease") de alguns túneis que serão utilizados para envio e recebimento de mensagens pela rede. O I2P possui seu próprio banco de dados de rede interna (usando uma modificação do Kademlia DHT) para distribuir roteamento e informações de contato com segurança.
Sobre a Descentralização e a Rede I2P
A rede I2P é quase totalmente descentralizada, com exceção dos chamados Reseed Servers. Isso é para lidar com o problema de bootstrap DHT (Distributed Hash Table). Basicamente, não há uma maneira boa e confiável de deixar de executar pelo menos um nó de inicialização permanente que os participantes que não são da rede possam encontrar para começar. Uma vez conectado à rede, um roteador só descobre pares construindo túneis "exploratórios", mas para fazer a conexão inicial, um host reseed é necessário para criar conexões e integrar um novo roteador à rede. Os servidores reseed podem observar quando um novo roteador baixou um reseed deles, mas nada mais sobre o tráfego na rede I2P.
Recursos do I2P
O I2P oferece uma série de recursos para proteger a privacidade do usuário. Alguns desses recursos incluem:
Ocultação do endereço IP: O I2P oculta o endereço IP do usuário, tornando impossível que alguém rastreie a atividade do usuário na rede.
Comunicação segura: Todas as comunicações dentro da rede I2P são criptografadas de ponta a ponta, garantindo a privacidade do usuário.
Anonimato: O I2P permite que os usuários se comuniquem de forma anônima, o que significa que sua identidade não é exposta durante a comunicação.
Sites ocultos: O I2P permite que os usuários criem e acessem sites ocultos, que só podem ser acessados dentro da rede I2P.
Vantagens do uso do I2P
O I2P oferece várias vantagens para os usuários que desejam proteger sua privacidade online. Algumas dessas vantagens incluem:
Proteção contra vigilância governamental: O I2P ajuda a proteger os usuários contra a vigilância governamental, tornando impossível rastrear o endereço IP do usuário.
Anonimato em redes públicas: O I2P ajuda a proteger os usuários contra ataques de hackers em redes Wi-Fi públicas.
Acesso a sites censurados: O I2P permite que os usuários acessem sites que estão bloqueados em sua região ou país.
O I2P é uma rede anônima de comunicação que oferece recursos de privacidade avançados para proteger a privacidade do usuário. Ele permite que os usuários se comuniquem de forma anônima e segura e cria uma solução eficaz para usuários que valorizam a privacidade e a segurança online. Se você está preocupado com sua privacidade online, o I2P pode ser uma ótima escolha.
https://github.com/i2p
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
@ 266815e0:6cd408a5
2024-04-24 23:02:21
> NOTE: this is just a quick technical guide. sorry for the lack of details
## Install NodeJS
Download it from the official website
https://nodejs.org/en/download
Or use nvm
https://github.com/nvm-sh/nvm?tab=readme-ov-file#install--update-script
```bash
wget -qO- https://raw.githubusercontent.com/nvm-sh/nvm/v0.39.7/install.sh | bash
nvm install 20
```
## Clone example config.yml
```bash
wget https://raw.githubusercontent.com/hzrd149/blossom-server/master/config.example.yml -O config.yml
```
## Modify config.yml
```bash
nano config.yml
# or if your that type of person
vim config.yml
```
## Run blossom-server
```bash
npx blossom-server-ts
# or install it locally and run using npm
npm install blossom-server-ts
./node_modules/.bin/blossom-server-ts
```
Now you can open http://localhost:3000 and see your blossom server
And if you set the `dashboard.enabled` option in the `config.yml` you can open http://localhost:3000/admin to see the admin dashboard
-

@ 266815e0:6cd408a5
2024-04-22 22:20:47
While I was in Mediera with all the other awesome people at the first SEC cohort there where a lot of discussions around data storage on nostr and if it could be made censorship-resistent
I remember lots of discussions about torrents, hypercore, nostr relays, and of course IPFS
There were a few things I learned from all these conversations:
1. All the existing solutions have one thing in common. A universal ID of some kind for files
2. HTTP is still good. we don't have to throw the baby out with the bath water
3. nostr could fix this... somehow
Some of the existing solutions work well for large files, and all of them are decentralization in some way. However none of them seem capable of serving up cat pictures for social media clients. they all have something missing...
## An Identity system
An identity system would allow files to be "owned" by users. and once files have owners servers could start grouping files into a single thing instead of a 1000+ loose files
This can also greatly simplify the question of "what is spam" for a server hosting (or seeding) these files. since it could simply have a whitelist of owners (and maybe their friends)
## What is blossom?
Blossom is a set of HTTP endpoints that allow nostr users to store and retrieve binary data on public servers using the sha256 hash as a universal id
## What are Blobs?
blobs are chunks of binary data. they are similar to files but with one key difference, they don't have names
Instead blobs have a sha256 hash (like `b1674191a88ec5cdd733e4240a81803105dc412d6c6708d53ab94fc248f4f553`) as an ID
These IDs are universal since they can be computed from the file itself using the sha256 hashing algorithm ( you can get a files sha256 hash on linux using: `sha256sum bitcoin.pdf` )
## How do the servers work?
Blossom servers expose four endpoints to let clients and users upload and manage blobs
- `GET /<sha256>` (optional file `.ext`)
- `PUT /upload`
- `Authentication`: Signed [nostr event](https://github.com/hzrd149/blossom/blob/master/Server.md#upload-authorization-required)
- Returns a blob descriptor
- `GET /list/<pubkey>`
- Returns an array of blob descriptors
- `Authentication` _(optional)_: Signed [nostr event](https://github.com/hzrd149/blossom/blob/master/Server.md#list-authorization-optional)
- `DELETE /<sha256>`
- `Authentication`: Signed [nostr event](https://github.com/hzrd149/blossom/blob/master/Server.md#delete-authorization-required)
## What is Blossom Drive?
Blossom Drive is a nostr app built on top of blossom servers and allows users to create and manage folders of blobs
## What are Drives
Drives are just nostr events (kind `30563`) that store a map of blobs and what filename they should have along with some extra metadata
An example drive event would be
```json
{
"pubkey": "266815e0c9210dfa324c6cba3573b14bee49da4209a9456f9484e5106cd408a5",
"created_at": 1710773987,
"content": "",
"kind": 30563,
"tags": [
[ "name", "Emojis" ],
[ "description", "nostr emojis" ],
[ "d", "emojis" ],
[ "r", "https://cdn.hzrd149.com/" ],
[ "x", "303f018e613f29e3e43264529903b7c8c84debbd475f89368cb293ec23938981", "/noStrudel.png", "15161", "image/png" ],
[ "x", "a0e2b39975c8da1702374b3eed6f4c6c7333e6ae0008dadafe93bd34bfb2ca78", "/satellite.png", "6853", "image/png" ],
[ "x", "e8f3fae0f4a43a88eae235a8b79794d72e8f14b0e103a0fed1e073d8fb53d51f", "/amethyst.png", "20487", "image/png" ],
[ "x", "70bd5836807b916d79e9c4e67e8b07e3e3b53f4acbb95c7521b11039a3c975c6", "/nos.png", "36521", "image/png" ],
[ "x", "0fc304630279e0c5ab2da9c2769e3a3178c47b8609b447a30916244e89abbc52", "/primal.png", "29343", "image/png" ],
[ "x", "9a03824a73d4af192d893329bbc04cd3798542ee87af15051aaf9376b74b25d4", "/coracle.png", "18300", "image/png" ],
[ "x", "accdc0cdc048f4719bb5e1da4ff4c6ffc1a4dbb7cf3afbd19b86940c01111568", "/iris.png", "24070", "image/png" ],
[ "x", "2e740f2514d6188e350d95cf4756bbf455d2f95e6a09bc64e94f5031bc4bba8f", "/damus.png", "32758", "image/png" ],
[ "x", "2e019f08da0c75fb9c40d81947e511c8f0554763bffb6d23a7b9b8c9e8c84abb", "/old emojis/astral.png", "29365", "image/png" ],
[ "x", "d97f842f2511ce0491fe0de208c6135b762f494a48da59926ce15acfdb6ac17e", "/other/rabbit.png", "19803", "image/png" ],
[ "x", "72cb99b689b4cfe1a9fb6937f779f3f9c65094bf0e6ac72a8f8261efa96653f5", "/blossom.png", "4393", "image/png" ]
]
}
```
There is a lot going on but the main thing is the list of "x" tags and the path that describes the folder and filename the blob should live at
If your interested, the full event definition is at [github.com/hzrd149/blossom-drive](https://github.com/hzrd149/blossom-drive/blob/master/docs/drive.md)
## Getting started
Like every good nostr client it takes a small instruction manual in order to use it properly. so here are the steps for getting started
### 1. Open the app
Open https://blossom.hzrd149.com
### 2. Login using extension

You can also login using any of the following methods using the input
- NIP-46 with your https://nsec.app or https://flare.pub account
- a NIP-46 connection string
- an `ncryptsec` password protected private key
- a `nsec` unprotected private key (please don't)
- bunker:// URI from nsecbunker
### 3. Add a blossom server

Right now `https://cdn.satellite.earth` is the only public server that is compatible with blossom drive. If you want to host your own I've written a basic implementation in TypeScript [github.com/hzrd149/blossom-server](https://github.com/hzrd149/blossom-server)
### 4. Start uploading your files
**NOTE: All files upload to blossom drive are public by default. DO NOT upload private files**

### 5. Manage files

## Encrypted drives
There is also the option to encrypt drives using [NIP-49](https://github.com/nostr-protocol/nips/blob/master/49.md) password encryption. although its not tested at all so don't trust it, verify

## Whats next?
I don't know, but Im excited to see what everyone else on nostr builds with this. I'm only one developer at the end of the day and I can't think of everything
also all the images in this article are stored in one of my blossom drives [here](nostr:naddr1qvzqqqrhvvpzqfngzhsvjggdlgeycm96x4emzjlwf8dyyzdfg4hefp89zpkdgz99qq8xzun5d93kcefdd9kkzem9wvr46jka)
nostr:naddr1qvzqqqrhvvpzqfngzhsvjggdlgeycm96x4emzjlwf8dyyzdfg4hefp89zpkdgz99qq8xzun5d93kcefdd9kkzem9wvr46jka
-

@ 3bf0c63f:aefa459d
2024-03-19 14:01:01
# Nostr is not decentralized nor censorship-resistant
Peter Todd has been [saying this](nostr:nevent1qqsq5zzu9ezhgq6es36jgg94wxsa2xh55p4tfa56yklsvjemsw7vj3cpp4mhxue69uhkummn9ekx7mqpr4mhxue69uhkummnw3ez6ur4vgh8wetvd3hhyer9wghxuet5qy8hwumn8ghj7mn0wd68ytnddaksz9rhwden5te0dehhxarj9ehhsarj9ejx2aspzfmhxue69uhk7enxvd5xz6tw9ec82cspz3mhxue69uhhyetvv9ujuerpd46hxtnfduq3vamnwvaz7tmjv4kxz7fwdehhxarj9e3xzmnyqy28wumn8ghj7un9d3shjtnwdaehgu3wvfnsz9nhwden5te0wfjkccte9ec8y6tdv9kzumn9wspzpn92tr3hexwgt0z7w4qz3fcch4ryshja8jeng453aj4c83646jxvxkyvs4) for a long time and all the time I've been thinking he is misunderstanding everything, but I guess a more charitable interpretation is that he is right.
Nostr _today_ is indeed centralized.
Yesterday I published two harmless notes with the exact same content at the same time. In two minutes the notes had a noticeable difference in responses:

The top one was published to `wss://nostr.wine`, `wss://nos.lol`, `wss://pyramid.fiatjaf.com`. The second was published to the relay where I generally publish all my notes to, `wss://pyramid.fiatjaf.com`, and that is announced on my [NIP-05 file](https://fiatjaf.com/.well-known/nostr.json) and on my [NIP-65](https://nips.nostr.com/65) relay list.
A few minutes later I published that screenshot again in two identical notes to the same sets of relays, asking if people understood the implications. The difference in quantity of responses can still be seen today:

These results are skewed now by the fact that the two notes got rebroadcasted to multiple relays after some time, but the fundamental point remains.
What happened was that a huge lot more of people saw the first note compared to the second, and if Nostr was really censorship-resistant that shouldn't have happened at all.
Some people implied in the comments, with an air of obviousness, that publishing the note to "more relays" should have predictably resulted in more replies, which, again, shouldn't be the case if Nostr is really censorship-resistant.
What happens is that most people who engaged with the note are _following me_, in the sense that they have instructed their clients to fetch my notes on their behalf and present them in the UI, and clients are failing to do that despite me making it clear in multiple ways that my notes are to be found on `wss://pyramid.fiatjaf.com`.
If we were talking not about me, but about some public figure that was being censored by the State and got banned (or shadowbanned) by the 3 biggest public relays, the sad reality would be that the person would immediately get his reach reduced to ~10% of what they had before. This is not at all unlike what happened to dozens of personalities that were banned from the corporate social media platforms and then moved to other platforms -- how many of their original followers switched to these other platforms? Probably some small percentage close to 10%. In that sense Nostr today is similar to what we had before.
Peter Todd is right that if the way Nostr works is that you just subscribe to a small set of relays and expect to get everything from them then it tends to get very centralized very fast, and this is the reality today.
Peter Todd is wrong that Nostr is _inherently_ centralized or that it needs a _protocol change_ to become what it has always purported to be. He is in fact wrong today, because what is written above is not valid for all clients of today, and if we [drive in the right direction](bc63c348b) we can successfully make Peter Todd be more and more wrong as time passes, instead of the contrary.
---
See also:
- [Censorship-resistant relay discovery in Nostr](nostr:naddr1qqykycekxd3nxdpcvgq3zamnwvaz7tmxd9shg6npvchxxmmdqgsrhuxx8l9ex335q7he0f09aej04zpazpl0ne2cgukyawd24mayt8grqsqqqa2803ksy8)
- [A vision for content discovery and relay usage for basic social-networking in Nostr](nostr:naddr1qqyrxe33xqmxgve3qyghwumn8ghj7enfv96x5ctx9e3k7mgzyqalp33lewf5vdq847t6te0wvnags0gs0mu72kz8938tn24wlfze6qcyqqq823cywwjvq)
-

@ e6ce6154:275e3444
2023-07-27 14:12:49
Este artigo foi censurado pelo estado e fomos obrigados a deletá-lo após ameaça de homens armados virem nos visitar e agredir nossa vida e propriedade.
Isto é mais uma prova que os autoproclamados antirracistas são piores que os racistas.
https://rothbardbrasil.com/pelo-direito-de-ser-racista-fascista-machista-e-homofobico
Segue artigo na íntegra. 👇
Sem dúvida, a escalada autoritária do totalitarismo cultural progressista nos últimos anos tem sido sumariamente deletéria e prejudicial para a liberdade de expressão. Como seria de se esperar, a cada dia que passa o autoritarismo progressista continua a se expandir de maneira irrefreável, prejudicando a liberdade dos indivíduos de formas cada vez mais deploráveis e contundentes.
Com a ascensão da tirania politicamente correta e sua invasão a todos os terrenos culturais, o autoritarismo progressista foi se alastrando e consolidando sua hegemonia em determinados segmentos. Com a eventual eclosão e a expansão da opressiva e despótica cultura do cancelamento — uma progênie inevitável do totalitarismo progressista —, todas as pessoas que manifestam opiniões, crenças ou posicionamentos que não estão alinhados com as pautas universitárias da moda tornam-se um alvo.
Há algumas semanas, vimos a enorme repercussão causada pelo caso envolvendo o jogador profissional de vôlei Maurício Sousa, que foi cancelado pelo simples fato de ter emitido sua opinião pessoal sobre um personagem de história em quadrinhos, Jon Kent, o novo Superman, que é bissexual. Maurício Sousa reprovou a conduta sexual do personagem, o que é um direito pessoal inalienável que ele tem. Ele não é obrigado a gostar ou aprovar a bissexualidade. Como qualquer pessoa, ele tem o direito pleno de criticar tudo aquilo que ele não gosta. No entanto, pelo simples fato de emitir a sua opinião pessoal, Maurício Sousa foi acusado de homofobia e teve seu contrato rescindido, sendo desligado do Minas Tênis Clube.
Lamentavelmente, Maurício Sousa não foi o primeiro e nem será o último indivíduo a sofrer com a opressiva e autoritária cultura do cancelamento. Como uma tirania cultural que está em plena ascensão e usufrui de um amplo apoio do establishment, essa nova forma de totalitarismo cultural colorido e festivo está se impondo de formas e maneiras bastante contundentes em praticamente todas as esferas da sociedade contemporânea. Sua intenção é relegar ao ostracismo todos aqueles que não se curvam ao totalitarismo progressista, criminalizando opiniões e crenças que divergem do culto à libertinagem hedonista pós-moderna. Oculto por trás de todo esse ativismo autoritário, o que temos de fato é uma profunda hostilidade por padrões morais tradicionalistas, cristãos e conservadores.
No entanto, é fundamental entendermos uma questão imperativa, que explica em partes o conflito aqui criado — todos os progressistas contemporâneos são crias oriundas do direito positivo. Por essa razão, eles jamais entenderão de forma pragmática e objetiva conceitos como criminalidade, direitos de propriedade, agressão e liberdade de expressão pela perspectiva do jusnaturalismo, que é manifestamente o direito em seu estado mais puro, correto, ético e equilibrado.
Pela ótica jusnaturalista, uma opinião é uma opinião. Ponto final. E absolutamente ninguém deve ser preso, cancelado, sabotado ou boicotado por expressar uma opinião particular sobre qualquer assunto. Palavras não agridem ninguém, portanto jamais poderiam ser consideradas um crime em si. Apenas deveriam ser tipificados como crimes agressões de caráter objetivo, como roubo, sequestro, fraude, extorsão, estupro e infrações similares, que representam uma ameaça direta à integridade física da vítima, ou que busquem subtrair alguma posse empregando a violência.
Infelizmente, a geração floquinho de neve — terrivelmente histérica, egocêntrica e sensível — fica profundamente ofendida e consternada sempre que alguém defende posicionamentos contrários à religião progressista. Por essa razão, os guerreiros da justiça social sinceramente acreditam que o papai-estado deve censurar todas as opiniões que eles não gostam de ouvir, assim como deve também criar leis para encarcerar todos aqueles que falam ou escrevem coisas que desagradam a militância.
Como a geração floquinho de neve foi criada para acreditar que todas as suas vontades pessoais e disposições ideológicas devem ser sumariamente atendidas pelo papai-estado, eles embarcaram em uma cruzada moral que pretende erradicar todas as coisas que são ofensivas à ideologia progressista; só assim eles poderão deflagrar na Terra o seu tão sonhado paraíso hedonista e igualitário, de inimaginável esplendor e felicidade.
Em virtude do seu comportamento intrinsecamente despótico, autoritário e egocêntrico, acaba sendo inevitável que militantes progressistas problematizem tudo aquilo que os desagrada.
Como são criaturas inúteis destituídas de ocupação real e verdadeiro sentido na vida, sendo oprimidas unicamente na sua própria imaginação, militantes progressistas precisam constantemente inventar novos vilões para serem combatidos.
Partindo dessa perspectiva, é natural para a militância que absolutamente tudo que exista no mundo e que não se enquadra com as regras autoritárias e restritivas da religião progressista seja encarado como um problema. Para a geração floquinho de neve, o capitalismo é um problema. O fascismo é um problema. A iniciativa privada é um problema. O homem branco, tradicionalista, conservador e heterossexual é um problema. A desigualdade é um problema. A liberdade é um problema. Monteiro Lobato é um problema (sim, até mesmo o renomado ícone da literatura brasileira, autor — entre outros títulos — de Urupês, foi vítima da cultura do cancelamento, acusado de ser racista e eugenista).
Para a esquerda, praticamente tudo é um problema. Na mentalidade da militância progressista, tudo é motivo para reclamação. Foi em função desse comportamento histérico, histriônico e infantil que o famoso pensador conservador-libertário americano P. J. O’Rourke afirmou que “o esquerdismo é uma filosofia de pirralhos chorões”. O que é uma verdade absoluta e irrefutável em todos os sentidos.
De fato, todas as filosofias de esquerda de forma geral são idealizações utópicas e infantis de um mundo perfeito. Enquanto o mundo não se transformar naquela colorida e vibrante utopia que é apresentada pela cartilha socialista padrão, militantes continuarão a reclamar contra tudo o que existe no mundo de forma agressiva, visceral e beligerante. Evidentemente, eles não vão fazer absolutamente nada de positivo ou construtivo para que o mundo se transforme no gracioso paraíso que eles tanto desejam ver consolidado, mas eles continuarão a berrar e vociferar muito em sua busca incessante pela utopia, marcando presença em passeatas inúteis ou combatendo o fascismo imaginário nas redes sociais.
Sem dúvida, estamos muito perto de ver leis absurdas e estúpidas sendo implementadas, para agradar a militância da terra colorida do assistencialismo eterno onde nada é escasso e tudo cai do céu. Em breve, você não poderá usar calças pretas, pois elas serão consideradas peças de vestuário excessivamente heterossexuais. Apenas calças amarelas ou coloridas serão permitidas. Você também terá que tingir de cor-de-rosa uma mecha do seu cabelo; pois preservar o seu cabelo na sua cor natural é heteronormativo demais da sua parte, sendo portanto um componente demasiadamente opressor da sociedade.
Você também não poderá ver filmes de guerra ou de ação, apenas comédias românticas, pois certos gêneros de filmes exaltam a violência do patriarcado e isso impede o mundo de se tornar uma graciosa festa colorida de fraternidades universitárias ungidas por pôneis resplandecentes, hedonismo infinito, vadiagem universitária e autogratificação psicodélica, que certamente são elementos indispensáveis para se produzir o paraíso na Terra.
Sabemos perfeitamente, no entanto, que dentre as atitudes “opressivas” que a militância progressista mais se empenha em combater, estão o racismo, o fascismo, o machismo e a homofobia. No entanto, é fundamental entender que ser racista, fascista, machista ou homofóbico não são crimes em si. Na prática, todos esses elementos são apenas traços de personalidade; e eles não podem ser pura e simplesmente criminalizados porque ideólogos e militantes progressistas iluminados não gostam deles.
Tanto pela ética quanto pela ótica jusnaturalista, é facilmente compreensível entender que esses traços de personalidade não podem ser criminalizados ou proibidos simplesmente porque integrantes de uma ideologia não tem nenhuma apreciação ou simpatia por eles. Da mesma forma, nenhum desses traços de personalidade representa em si um perigo para a sociedade, pelo simples fato de existir. Por incrível que pareça, até mesmo o machismo, o racismo, o fascismo e a homofobia merecem a devida apologia.
Mas vamos analisar cada um desses tópicos separadamente para entender isso melhor.
Racismo
Quando falamos no Japão, normalmente não fazemos nenhuma associação da sociedade japonesa com o racismo. No entanto, é incontestável o fato de que a sociedade japonesa pode ser considerada uma das sociedades mais racistas do mundo. E a verdade é que não há absolutamente nada de errado com isso.
Aproximadamente 97% da população do Japão é nativa; apenas 3% do componente populacional é constituído por estrangeiros (a população do Japão é estimada em aproximadamente 126 milhões de habitantes). Isso faz a sociedade japonesa ser uma das mais homogêneas do mundo. As autoridades japonesas reconhecidamente dificultam processos de seleção e aplicação a estrangeiros que desejam se tornar residentes. E a maioria dos japoneses aprova essa decisão.
Diversos estabelecimentos comerciais como hotéis, bares e restaurantes por todo o país tem placas na entrada que dizem “somente para japoneses” e a maioria destes estabelecimentos se recusa ostensivamente a atender ou aceitar clientes estrangeiros, não importa quão ricos ou abastados sejam.
Na Terra do Sol Nascente, a hostilidade e a desconfiança natural para com estrangeiros é tão grande que até mesmo indivíduos que nascem em algum outro país, mas são filhos de pais japoneses, não são considerados cidadãos plenamente japoneses.
Se estes indivíduos decidem sair do seu país de origem para se estabelecer no Japão — mesmo tendo descendência nipônica legítima e inquestionável —, eles enfrentarão uma discriminação social considerável, especialmente se não dominarem o idioma japonês de forma impecável. Esse fato mostra que a discriminação é uma parte tão indissociável quanto elementar da sociedade japonesa, e ela está tão profundamente arraigada à cultura nipônica que é praticamente impossível alterá-la ou atenuá-la por qualquer motivo.
A verdade é que — quando falamos de um país como o Japão — nem todos os discursos politicamente corretos do mundo, nem a histeria progressista ocidental mais inflamada poderão algum dia modificar, extirpar ou sequer atenuar o componente racista da cultura nipônica. E isso é consequência de uma questão tão simples quanto primordial: discriminar faz parte da natureza humana, sendo tanto um direito individual quanto um elemento cultural inerente à muitas nações do mundo. Os japoneses não tem problema algum em admitir ou institucionalizar o seu preconceito, justamente pelo fato de que a ideologia politicamente correta não tem no oriente a força e a presença que tem no ocidente.
E é fundamental enfatizar que, sendo de natureza pacífica — ou seja, não violando nem agredindo terceiros —, a discriminação é um recurso natural dos seres humanos, que está diretamente associada a questões como familiaridade e segurança.
Absolutamente ninguém deve ser forçado a apreciar ou integrar-se a raças, etnias, pessoas ou tribos que não lhe transmitem sentimentos de segurança ou familiaridade. Integração forçada é o verdadeiro crime, e isso diversos países europeus — principalmente os escandinavos (países que lideram o ranking de submissão à ideologia politicamente correta) — aprenderam da pior forma possível.
A integração forçada com imigrantes islâmicos resultou em ondas de assassinato, estupro e violência inimagináveis para diversos países europeus, até então civilizados, que a imprensa ocidental politicamente correta e a militância progressista estão permanentemente tentando esconder, porque não desejam que o ocidente descubra como a agenda “humanitária” de integração forçada dos povos muçulmanos em países do Velho Mundo resultou em algumas das piores chacinas e tragédias na história recente da Europa.
Ou seja, ao discriminarem estrangeiros, os japoneses estão apenas se protegendo e lutando para preservar sua nação como um ambiente cultural, étnico e social que lhe é seguro e familiar, assim se opondo a mudanças bruscas, indesejadas e antinaturais, que poderiam comprometer a estabilidade social do país.
A discriminação — sendo de natureza pacífica —, é benévola, salutar e indubitavelmente ajuda a manter a estabilidade social da comunidade. Toda e qualquer forma de integração forçada deve ser repudiada com veemência, pois, mais cedo ou mais tarde, ela irá subverter a ordem social vigente, e sempre será acompanhada de deploráveis e dramáticos resultados.
Para citar novamente os países escandinavos, a Suécia é um excelente exemplo do que não fazer. Tendo seguido o caminho contrário ao da discriminação racional praticada pela sociedade japonesa, atualmente a sociedade sueca — além de afundar de forma consistente na lama da libertinagem, da decadência e da deterioração progressista — sofre em demasia com os imigrantes muçulmanos, que foram deixados praticamente livres para matar, saquear, esquartejar e estuprar quem eles quiserem. Hoje, eles são praticamente intocáveis, visto que denunciá-los, desmoralizá-los ou acusá-los de qualquer crime é uma atitude politicamente incorreta e altamente reprovada pelo establishment progressista. A elite socialista sueca jamais se atreve a acusá-los de qualquer crime, pois temem ser classificados como xenófobos e intolerantes. Ou seja, a desgraça da Europa, sobretudo dos países escandinavos, foi não ter oferecido nenhuma resistência à ideologia progressista politicamente correta. Hoje, eles são totalmente submissos a ela.
O exemplo do Japão mostra, portanto — para além de qualquer dúvida —, a importância ética e prática da discriminação, que é perfeitamente aceitável e natural, sendo uma tendência inerente aos seres humanos, e portanto intrínseca a determinados comportamentos, sociedades e culturas.
Indo ainda mais longe nessa questão, devemos entender que na verdade todos nós discriminamos, e não existe absolutamente nada de errado nisso. Discriminar pessoas faz parte da natureza humana e quem se recusa a admitir esse fato é um hipócrita. Mulheres discriminam homens na hora de selecionar um parceiro; elas avaliam diversos quesitos, como altura, aparência, status social, condição financeira e carisma. E dentre suas opções, elas sempre escolherão o homem mais atraente, másculo e viril, em detrimento de todos os baixinhos, calvos, carentes, frágeis e inibidos que possam estar disponíveis. Da mesma forma, homens sempre terão preferência por mulheres jovens, atraentes e delicadas, em detrimento de todas as feministas de meia-idade, acima do peso, de cabelo pintado, que são mães solteiras e militantes socialistas. A própria militância progressista discrimina pessoas de forma virulenta e intransigente, como fica evidente no tratamento que dispensam a mulheres bolsonaristas e a negros de direita.
A verdade é que — não importa o nível de histeria da militância progressista — a discriminação é inerente à condição humana e um direito natural inalienável de todos. É parte indissociável da natureza humana e qualquer pessoa pode e deve exercer esse direito sempre que desejar. Não existe absolutamente nada de errado em discriminar pessoas. O problema real é a ideologia progressista e o autoritarismo politicamente correto, movimentos tirânicos que não respeitam o direito das pessoas de discriminar.
Fascismo
Quando falamos de fascismo, precisamos entender que, para a esquerda política, o fascismo é compreendido como um conceito completamente divorciado do seu significado original. Para um militante de esquerda, fascista é todo aquele que defende posicionamentos contrários ao progressismo, não se referindo necessariamente a um fascista clássico.
Mas, seja como for, é necessário entender que — como qualquer ideologia política — até mesmo o fascismo clássico tem o direito de existir e ocupar o seu devido lugar; portanto, fascistas não devem ser arbitrariamente censurados, apesar de defenderem conceitos que representam uma completa antítese de tudo aquilo que é valioso para os entusiastas da liberdade.
Em um país como o Brasil, onde socialistas e comunistas tem total liberdade para se expressar, defender suas ideologias e até mesmo formar partidos políticos, não faz absolutamente o menor sentido que fascistas — e até mesmo nazistas assumidos — sofram qualquer tipo de discriminação. Embora socialistas e comunistas se sintam moralmente superiores aos fascistas (ou a qualquer outra filosofia política ou escola de pensamento), sabemos perfeitamente que o seu senso de superioridade é fruto de uma pueril romantização universitária da sua própria ideologia. A história mostra efetivamente que o socialismo clássico e o comunismo causaram muito mais destruição do que o fascismo.
Portanto, se socialistas e comunistas tem total liberdade para se expressar, não existe a menor razão para que fascistas não usufruam dessa mesma liberdade.
É claro, nesse ponto, seremos invariavelmente confrontados por um oportuno dilema — o famoso paradoxo da intolerância, de Karl Popper. Até que ponto uma sociedade livre e tolerante deve tolerar a intolerância (inerente a ideologias totalitárias)?
As leis de propriedade privada resolveriam isso em uma sociedade livre. O mais importante a levarmos em consideração no atual contexto, no entanto — ao defender ou criticar uma determinada ideologia, filosofia ou escola de pensamento —, é entender que, seja ela qual for, ela tem o direito de existir. E todas as pessoas que a defendem tem o direito de defendê-la, da mesma maneira que todos os seus detratores tem o direito de criticá-la.
Essa é uma forte razão para jamais apoiarmos a censura. Muito pelo contrário, devemos repudiar com veemência e intransigência toda e qualquer forma de censura, especialmente a estatal.
Existem duas fortes razões para isso:
A primeira delas é a volatilidade da censura (especialmente a estatal). A censura oficial do governo, depois que é implementada, torna-se absolutamente incontrolável. Hoje, ela pode estar apontada para um grupo de pessoas cujas ideias divergem das suas. Mas amanhã, ela pode estar apontada justamente para as ideias que você defende. É fundamental, portanto, compreendermos que a censura estatal é incontrolável. Sob qualquer ponto de vista, é muito mais vantajoso que exista uma vasta pluralidade de ideias conflitantes na sociedade competindo entre si, do que o estado decidir que ideias podem ser difundidas ou não.
Além do mais, libertários e anarcocapitalistas não podem nunca esperar qualquer tipo de simpatia por parte das autoridades governamentais. Para o estado, seria infinitamente mais prático e vantajoso criminalizar o libertarianismo e o anarcocapitalismo — sob a alegação de que são filosofias perigosas difundidas por extremistas radicais que ameaçam o estado democrático de direito — do que o fascismo ou qualquer outra ideologia centralizada em governos burocráticos e onipotentes. Portanto, defender a censura, especialmente a estatal, representa sempre um perigo para o próprio indivíduo, que mais cedo ou mais tarde poderá ver a censura oficial do sistema se voltar contra ele.
Outra razão pela qual libertários jamais devem defender a censura, é porque — ao contrário dos estatistas — não é coerente que defensores da liberdade se comportem como se o estado fosse o seu papai e o governo fosse a sua mamãe. Não devemos terceirizar nossas próprias responsabilidades, tampouco devemos nos comportar como adultos infantilizados. Assumimos a responsabilidade de combater todas as ideologias e filosofias que agridem a liberdade e os seres humanos. Não procuramos políticos ou burocratas para executar essa tarefa por nós.
Portanto, se você ver um fascista sendo censurado nas redes sociais ou em qualquer outro lugar, assuma suas dores. Sinta-se compelido a defendê-lo, mostre aos seus detratores que ele tem todo direito de se expressar, como qualquer pessoa. Você não tem obrigação de concordar com ele ou apreciar as ideias que ele defende. Mas silenciar arbitrariamente qualquer pessoa não é uma pauta que honra a liberdade.
Se você não gosta de estado, planejamento central, burocracia, impostos, tarifas, políticas coletivistas, nacionalistas e desenvolvimentistas, mostre com argumentos coesos e convincentes porque a liberdade e o livre mercado são superiores a todos esses conceitos. Mas repudie a censura com intransigência e mordacidade.
Em primeiro lugar, porque você aprecia e defende a liberdade de expressão para todas as pessoas. E em segundo lugar, por entender perfeitamente que — se a censura eventualmente se tornar uma política de estado vigente entre a sociedade — é mais provável que ela atinja primeiro os defensores da liberdade do que os defensores do estado.
Machismo
Muitos elementos do comportamento masculino que hoje são atacados com virulência e considerados machistas pelo movimento progressista são na verdade manifestações naturais intrínsecas ao homem, que nossos avôs cultivaram ao longo de suas vidas sem serem recriminados por isso. Com a ascensão do feminismo, do progressismo e a eventual problematização do sexo masculino, o antagonismo militante dos principais líderes da revolução sexual da contracultura passou a naturalmente condenar todos os atributos genuinamente masculinos, por considerá-los símbolos de opressão e dominação social.
Apesar do Brasil ser uma sociedade liberal ultra-progressista, onde o estado protege mais as mulheres do que as crianças — afinal, a cada semana novas leis são implementadas concedendo inúmeros privilégios e benefícios às mulheres, aos quais elas jamais teriam direito em uma sociedade genuinamente machista e patriarcal —, a esquerda política persiste em tentar difundir a fantasia da opressão masculina e o mito de que vivemos em uma sociedade machista e patriarcal.
Como sempre, a realidade mostra um cenário muito diferente daquilo que é pregado pela militância da terra da fantasia. O Brasil atual não tem absolutamente nada de machista ou patriarcal. No Brasil, mulheres podem votar, podem ocupar posições de poder e autoridade tanto na esfera pública quanto em companhias privadas, podem se candidatar a cargos políticos, podem ser vereadoras, deputadas, governadoras, podem ser proprietárias do próprio negócio, podem se divorciar, podem dirigir, podem comprar armas, podem andar de biquíni nas praias, podem usar saias extremamente curtas, podem ver programas de televisão sobre sexo voltados única e exclusivamente para o público feminino, podem se casar com outras mulheres, podem ser promíscuas, podem consumir bebidas alcoólicas ao ponto da embriaguez, e podem fazer praticamente tudo aquilo que elas desejarem. No Brasil do século XXI, as mulheres são genuinamente livres para fazer as próprias escolhas em praticamente todos os aspectos de suas vidas. O que mostra efetivamente que a tal opressão do patriarcado não existe.
O liberalismo social extremo do qual as mulheres usufruem no Brasil atual — e que poderíamos estender a toda a sociedade contemporânea ocidental — é suficiente para desmantelar completamente a fábula feminista da sociedade patriarcal machista e opressora, que existe única e exclusivamente no mundinho de fantasias ideológicas da esquerda progressista.
Tão importante quanto, é fundamental compreender que nenhum homem é obrigado a levar o feminismo a sério ou considerá-lo um movimento social e político legítimo. Para um homem, ser considerado machista ou até mesmo assumir-se como um não deveria ser um problema. O progressismo e o feminismo — com o seu nefasto hábito de demonizar os homens, bem como todos os elementos inerentes ao comportamento e a cultura masculina — é que são o verdadeiro problema, conforme tentam modificar o homem para transformá-lo em algo que ele não é nem deveria ser: uma criatura dócil, passiva e submissa, que é comandada por ideologias hostis e antinaturais, que não respeitam a hierarquia de uma ordem social milenar e condições inerentes à própria natureza humana. Com o seu hábito de tentar modificar tudo através de leis e decretos, o feminismo e o progressismo mostram efetivamente que o seu real objetivo é criminalizar a masculinidade.
A verdade é que — usufruindo de um nível elevado de liberdades — não existe praticamente nada que a mulher brasileira do século XXI não possa fazer. Adicionalmente, o governo dá as mulheres uma quantidade tão avassaladora de vantagens, privilégios e benefícios, que está ficando cada vez mais difícil para elas encontrarem razões válidas para reclamarem da vida. Se o projeto de lei que pretende fornecer um auxílio mensal de mil e duzentos reais para mães solteiras for aprovado pelo senado, muitas mulheres que tem filhos não precisarão nem mesmo trabalhar para ter sustento. E tantas outras procurarão engravidar, para ter direito a receber uma mesada mensal do governo até o seu filho completar a maioridade.
O que a militância colorida da terra da fantasia convenientemente ignora — pois a realidade nunca corresponde ao seu conto de fadas ideológico — é que o mundo de uma forma geral continua sendo muito mais implacável com os homens do que é com as mulheres. No Brasil, a esmagadora maioria dos suicídios é praticada por homens, a maioria das vítimas de homicídio são homens e de cada quatro moradores de rua, três são homens. Mas é evidente que uma sociedade liberal ultra-progressista não se importa com os homens, pois ela não é influenciada por fatos concretos ou pela realidade. Seu objetivo é simplesmente atender as disposições de uma agenda ideológica, não importa quão divorciadas da realidade elas são.
O nível exacerbado de liberdades sociais e privilégios governamentais dos quais as mulheres brasileiras usufruem é suficiente para destruir a fantasiosa fábula da sociedade machista, opressora e patriarcal. Se as mulheres brasileiras não estão felizes, a culpa definitivamente não é dos homens. Se a vasta profusão de liberdades, privilégios e benefícios da sociedade ocidental não as deixa plenamente saciadas e satisfeitas, elas podem sempre mudar de ares e tentar uma vida mais abnegada e espartana em países como Irã, Paquistão ou Afeganistão. Quem sabe assim elas não se sentirão melhores e mais realizadas?
Homofobia
Quando falamos em homofobia, entramos em uma categoria muito parecida com a do racismo: o direito de discriminação é totalmente válido. Absolutamente ninguém deve ser obrigado a aceitar homossexuais ou considerar o homossexualismo como algo normal. Sendo cristão, não existe nem sequer a mais vaga possibilidade de que algum dia eu venha a aceitar o homossexualismo como algo natural. O homossexualismo se qualifica como um grave desvio de conduta e um pecado contra o Criador.
A Bíblia proíbe terminantemente conduta sexual imoral, o que — além do homossexualismo — inclui adultério, fornicação, incesto e bestialidade, entre outras formas igualmente pérfidas de degradação.
Segue abaixo três passagens bíblicas que proíbem terminantemente a conduta homossexual:
“Não te deitarás com um homem como se deita com uma mulher. Isso é abominável!” (Levítico 18:22 — King James Atualizada)
“Se um homem se deitar com outro homem, como se deita com mulher, ambos terão praticado abominação; certamente serão mortos; o seu sangue estará sobre eles.” (Levítico 20:13 — João Ferreira de Almeida Atualizada)
“O quê! Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não sejais desencaminhados. Nem fornicadores, nem idólatras, nem adúlteros, nem homens mantidos para propósitos desnaturais, nem homens que se deitam com homens, nem ladrões, nem gananciosos, nem beberrões, nem injuriadores, nem extorsores herdarão o reino de Deus.” (1 Coríntios 6:9,10 —Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências)
Se você não é religioso, pode simplesmente levar em consideração o argumento do respeito pela ordem natural. A ordem natural é incondicional e incisiva com relação a uma questão: o complemento de tudo o que existe é o seu oposto, não o seu igual. O complemento do dia é a noite, o complemento da luz é a escuridão, o complemento da água, que é líquida, é a terra, que é sólida. E como sabemos o complemento do macho — de sua respectiva espécie — é a fêmea.
Portanto, o complemento do homem, o macho da espécie humana, é naturalmente a mulher, a fêmea da espécie humana. Um homem e uma mulher podem naturalmente se reproduzir, porque são um complemento biológico natural. Por outro lado, um homem e outro homem são incapazes de se reproduzir, assim como uma mulher e outra mulher.
Infelizmente, o mundo atual está longe de aceitar como plenamente estabelecida a ordem natural pelo simples fato dela existir, visto que tentam subvertê-la a qualquer custo, não importa o malabarismo intelectual que tenham que fazer para justificar os seus pontos de vista distorcidos e antinaturais. A libertinagem irrefreável e a imoralidade bestial do mundo contemporâneo pós-moderno não reconhecem nenhum tipo de limite. Quem tenta restabelecer princípios morais salutares é imediatamente considerado um vilão retrógrado e repressivo, sendo ativamente demonizado pela militância do hedonismo, da luxúria e da licenciosidade desenfreada e sem limites.
Definitivamente, fazer a apologia da moralidade, do autocontrole e do autodomínio não faz nenhum sucesso na Sodoma e Gomorra global dos dias atuais. O que faz sucesso é lacração, devassidão, promiscuidade e prazeres carnais vazios. O famoso escritor e filósofo francês Albert Camus expressou uma verdade contundente quando disse: “Uma só frase lhe bastará para definir o homem moderno — fornicava e lia jornais”.
Qualquer indivíduo tem o direito inalienável de discriminar ativamente homossexuais, pelo direito que ele julgar mais pertinente no seu caso. A objeção de consciência para qualquer situação é um direito natural dos indivíduos. Há alguns anos, um caso que aconteceu nos Estados Unidos ganhou enorme repercussão internacional, quando o confeiteiro Jack Phillips se recusou a fazer um bolo de casamento para o “casal” homossexual Dave Mullins e Charlie Craig.
Uma representação dos direitos civis do estado do Colorado abriu um inquérito contra o confeiteiro, alegando que ele deveria ser obrigado a atender todos os clientes, independente da orientação sexual, raça ou crença. Preste atenção nas palavras usadas — ele deveria ser obrigado a atender.
Como se recusou bravamente a ceder, o caso foi parar invariavelmente na Suprema Corte, que decidiu por sete a dois em favor de Jack Phillips, sob a alegação de que obrigar o confeiteiro a atender o “casal” homossexual era uma violação nefasta dos seus princípios religiosos. Felizmente, esse foi um caso em que a liberdade prevaleceu sobre a tirania progressista.
Evidentemente, homossexuais não devem ser agredidos, ofendidos, internados em clínicas contra a sua vontade, nem devem ser constrangidos em suas liberdades pelo fato de serem homossexuais. O que eles precisam entender é que a liberdade é uma via de mão dupla. Eles podem ter liberdade para adotar a conduta que desejarem e fazer o que quiserem (contanto que não agridam ninguém), mas da mesma forma, é fundamental respeitar e preservar a liberdade de terceiros que desejam rejeitá-los pacificamente, pelo motivo que for.
Afinal, ninguém tem a menor obrigação de aceitá-los, atendê-los ou sequer pensar que uma união estável entre duas pessoas do mesmo sexo — incapaz de gerar descendentes, e, portanto, antinatural — deva ser considerado um matrimônio de verdade. Absolutamente nenhuma pessoa, ideia, movimento, crença ou ideologia usufrui de plena unanimidade no mundo. Por que o homossexualismo deveria ter tal privilégio?
Homossexuais não são portadores de uma verdade definitiva, absoluta e indiscutível, que está acima da humanidade. São seres humanos comuns que — na melhor das hipóteses —, levam um estilo de vida que pode ser considerado “alternativo”, e absolutamente ninguém tem a obrigação de considerar esse estilo de vida normal ou aceitável. A única obrigação das pessoas é não interferir, e isso não implica uma obrigação em aceitar.
Discriminar homossexuais (assim como pessoas de qualquer outro grupo, raça, religião, nacionalidade ou etnia) é um direito natural por parte de todos aqueles que desejam exercer esse direito. E isso nem o direito positivo nem a militância progressista poderão algum dia alterar ou subverter. O direito natural e a inclinação inerente dos seres humanos em atender às suas próprias disposições é simplesmente imutável e faz parte do seu conjunto de necessidades.
Conclusão
A militância progressista é absurdamente autoritária, e todas as suas estratégias e disposições ideológicas mostram que ela está em uma guerra permanente contra a ordem natural, contra a liberdade e principalmente contra o homem branco, cristão, conservador e tradicionalista — possivelmente, aquilo que ela mais odeia e despreza.
Nós não podemos, no entanto, ceder ou dar espaço para a agenda progressista, tampouco pensar em considerar como sendo normais todas as pautas abusivas e tirânicas que a militância pretende estabelecer como sendo perfeitamente razoáveis e aceitáveis, quer a sociedade aceite isso ou não. Afinal, conforme formos cedendo, o progressismo tirânico e totalitário tende a ganhar cada vez mais espaço.
Quanto mais espaço o progressismo conquistar, mais corroída será a liberdade e mais impulso ganhará o totalitarismo. Com isso, a cultura do cancelamento vai acabar com carreiras, profissões e com o sustento de muitas pessoas, pelo simples fato de que elas discordam das pautas universitárias da moda.
A história mostra perfeitamente que quanto mais liberdade uma sociedade tem, mais progresso ela atinge. Por outro lado, quanto mais autoritária ela for, mais retrocessos ela sofrerá. O autoritarismo se combate com liberdade, desafiando as pautas de todos aqueles que persistem em implementar a tirania na sociedade. O politicamente correto é o nazismo dos costumes, que pretende subverter a moral através de uma cultura de vigilância policial despótica e autoritária, para que toda a sociedade seja subjugada pela agenda totalitária progressista.
Pois quanto a nós, precisamos continuar travando o bom combate em nome da liberdade. E isso inclui reconhecer que ideologias, hábitos e costumes de que não gostamos tem o direito de existir e até mesmo de serem defendidos.